Gilberto (lateral esquerdo)
GILBERTO DA SILVA MELO
Carioca de Vila Isabel, Gilberto venceu uma das concorrências mais acirradas da seleção brasileira que tentará o hexacampeonato. Mesmo sem jogar como lateral em seu clube, o Hertha Berlin, o meia será o reserva de Roberto Carlos na Alemanha.
A mudança não deve trazer problemas para o jogador, que virou meia em 2004, no São Caetano. Tanto que na campanha vitoriosa da Copa das Confederações de 2005, o meia-lateral foi o titular da posição - Roberto Carlos ganhou descanso na ocasião.
Além disso, Gilberto já vivenciou mudança muito mais drástica em seu posicionamento. Quando começou sua carreira no futsal, origem comum entre os selecionáveis brasileiros, o jogador atuou como goleiro. À época, foi essa a maneira que Gilberto encontrou para convencer o treinador a lhe dar lugar no time - foi reprovado no teste dos jogadores "de linha".
Quando já agradava mais com os pés que com as mãos, Gilberto chegou em 1993 ao América, clube pelo qual, com 17 anos, fez sua estréia como profissional. O adversário era o Flamengo. Como se não bastasse o desafio, com a camisa rubro-negra estava Nélio, irmão de Gilberto e campeão brasileiro pelo time da Gávea em 1992. Logo depois, os dois jogariam juntos no Flamengo.
Vítima da primeira era Kléber Leite, cartola que preteriu a então comprovada fábrica de craques rubro-negra para dar lugar a caras - e na maioria das vezes, ineficientes - contratações, Gilberto defendeu o Cruzeiro em 1998. Brilhou a ponto de despertar o interesse da Internazionale, da Itália, para onde se transferiu em 1999.
Com poucas chances de atuar e sem conseguir se adaptar ao frio milanês - obstáculo superado, vide seu sucesso na ainda mais fria Alemanha -, Gilberto retornou ao Brasil para jogar pelo Vasco, clube pelo qual foi vice-campeão mundial de clubes - ele chegou a perdeu um dos pênaltis na final contra a Corinthians.
Mas esse não foi o principal problema enfrentado por Gilberto na sua passagem por São Januário. Em agosto de 2000, depois de diversas radiografias, ressonâncias e tomografias, veio o diagnóstico: fissura na 5ª vértebra da coluna espinhal. Em outubro do mesmo ano foi operado e teve que passar por seções diárias de fisioterapia.
Recuperado da lesão na coluna, Gilberto seguiu no Vasco até 2002 quando se transferiu para o Grêmio. No Rio Grande do Sul, Gilberto teve foi chamado pela primeira vez para a seleção brasileira - Parreira o incluiu na lista que disputou a Copa das Confederações daquele ano.
A boa fase teve seqüência em 2004, quando Gilberto, atuando como meia, comandou o São Caetano na inédita conquista do título paulista. Ainda em 2004, Gilberto foi chamado novamente por Parreira, desta vez para a Copa América, mas uma lesão na coxa o tirou da disputa do torneio. Quem assumiu o posto de titular foi Gustavo Nery, coincidentemente um dos seus concorrentes para a vaga no time que vai à Copa. Em alta, Gilberto acertou em julho de 2004 com o Hertha Berlin. Em 2005, destaque na equipe alemã onde jogou 33 dos 34 jogos do clube na Bundesliga, Gilberto, um ano depois do corte na Copa América, foi novamente chamado para defender a camisa canarinho.
FICHA TÉCNICA
Nascimento: 25/04/1976, no Rio de Janeiro (RJ)
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Peso: 78 kg
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Altura: 1,80 m
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Clubes: América-RJ (1993 a 1995), Americano (1993 a 1995), Flamengo (1996 a 1997), Cruzeiro (1998), Inter de Milão-ITA (1999), Vasco (1999 a 2001), Grêmio (2002 a 2003), São Caetano (2004), Hertha Berlin-ALE (2004 a 2006)
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Títulos: Estadual do Rio (1996), Campeonato Mineiro (1998), Campeonato Brasileiro (2000)
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Copas: nenhuma
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